domingo

CONVITE


CONVIDO AOS AMIGOS PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO “A CENTAURA E A ESFINGE” NO PROXIMO DIA 15 DE AGOSTO DE 2011 ÀS 18 HORAS NA “BIBLIOTECA PUBLICA THALES DE AZEVEDO” NO BAIRRO “COSTA AZUL – SALVADOR-BA”. CONTO COM A PRESENÇA DE TODOS!

terça-feira

AMIGAS E AMIGOS, CONVIDO VOCÊS A FAZEREM O LOGIN AÍ AO LADO, NO LINK DE SEGUIDORES E PARTICIPAREM DO BLOG COMIGO.
SE QUISEREM TAMBÉM PODEM OUVIR O AUTOR DECLAMAR OS POEMAS CLICANDO NO LINK DE AUDIO LOGO ABAIXO DE CADA UM.
ESPERO QUE GOSTEM E VOLTEM RASGANDO A ALMA E SENTINDO SEMPRE....
AMIGOS E AMIGAS,
SINTAM-SE EM CASA E COMENTEM À VONTADE...
AQUI ESTÃO POSTADOS ALGUNS DOS POEMAS DO LIVRO "A CENTAURA E A ESFINGE" QUE PUBLICAREI BREVEMENTE.

domingo

A Centaura e a Esfinge

Tudo em você é muito novo,
mexe com coisas doídas,
velhas, antigas,
que nem sentido têm mais.
É como entrar numa esfinge,
sei que lá tem ela segredos,
eles existem,
mas não assustam mais.
Você é como terra molhada:
onda do mar revirada,
que exala presença no ar.
Corte de sela marcado,
trotar de centaura, estrelado,
suave no seu caminhar.
És de repouso a garupa
que de rédeas-crinas seduz.
beijo macio que, tomado,
és mistério, veneno sagrado,
és vento, és volátil, és luz.


Agora clique e escute o autor:


Esse texto pertence à obra “A Centaura e a Esfinge” protegida por direitos autorais sob nº 340454/EDA – Fundação Biblioteca Nacional.

A qualquer hora

Orei por nós entre as fronhas,
o suor e a fadiga
do nosso amor assumido.
Quis orar naquela hora,
não antes de tê-la
nem depois de convencê-la
do nosso amor mais bonito.
Orar a qualquer hora,
entre um arfar e um gemido,
é mostrar-me Deus agora,
é não ter lugar nem hora,
é te ter em Deus permitido.


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Esse texto pertence à obra “A Centaura e a Esfinge” protegida por direitos autorais sob nº 340454/EDA – Fundação Biblioteca Nacional.

Amar doi?

Pensei num amor pleno.
Me entregar!
Me jogar de cabeça,
ainda acreditar na felicidade.
Crer em nós, que seria indestrutível,
eterno a cada dia,
sublime!
Tudo de mais meu,
o que tinha de amor em mim,
entreguei!
Como poderia me imaginar assim,
só, vazia...?
Êta sentimento ciclotímico,
será que é sempre igual?
..........................................................
O que levo disso?
Vale a pena?
Ainda tenho quem?
Somente a mim mesma!
Recomeçar?
Tudo ainda dói.


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Esse texto pertence à obra “A Centaura e a Esfinge” protegida por direitos autorais sob nº 340454/EDA – Fundação Biblioteca Nacional.

Beijo negado.

Não te beijo mais!
Não,
que eu não queira!
Não,
que eu não deseje!
Não,
que não tenha sede!
Não te beijo mais!
Mesmo que te ame,
que te penetre as entranhas,
que seja à francesa,
não te beijo mais.
Porque não é isso que queres!
Teus beijos são pra ti própria,
Pra tua revolta, pros teus medos.
Menos pra mim,
que tenho andado sempre à tua volta!
Não te beijo mais!
Meu beijo partiu-se,
mas meu desejo por ti
permanece inteiro!


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Deus mentiu?

Ardor,
É o que sinto.
Lembranças de um fogo
que hoje sei de monturo,
me vedava os olhos
e não me dava o vislumbre
de cada dia esquecido.
Cada momento roubado.
Triste, não é quem passa ao largo
num amor solitário, mas ansioso por estar vivo.
Triste, é não ver no presente, um futuro a ser vivido
...é ser “gauche” do “gauche”, um trilhar mal percorrido.
Triste, é achar que a vida se escondeu,
que o destino nunca foi seu,
triste é achar que Deus mentiu!


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Hoje não!

Engraçado!
Em outras épocas estaria ansiosa por essa conversa,
pensando no que dizer, ” discutir a relação”.
Hoje não!
Não me dá mais vontade, conversar sobre nós,
esse assunto...
ele se exauriu com o tempo e a falta dele próprio.
O assunto!
É como falar de pássaros que já voaram,
de dias que já passaram,
do morto que já morreu.
Não deixa de haver o vazio
e amar o vazio é deixar o amor dissipar,
dia a dia.
Não há culpas, só responsabilidades,
acabar o inacabado.
Cicatrizes, cada um lambe as suas!
De verdade, só quero ir pra casa e...


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Esse texto pertence à obra “A Centaura e a Esfinge” protegida por direitos autorais sob nº 340454/EDA – Fundação Biblioteca Nacional.

Metade de ti

Continua a mesma sensação,
estar junto, mas estar pela metade.
Sim!
Existe uma metade de ti,
que não sintonizo.
Existe uma metade de ti,
que não enxergo.
Existe uma metade de ti,
que não se mostra.
Então, que faço?
vivo com metade de ti
e a outra vive onde?
não sei,
só conheço metade de ti!
Reconheço só a mim,
eu guerreira,
guerreira de mim,
das vidas, de tudo,
menos de metade de ti.


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Esse texto pertence à obra “A Centaura e a Esfinge” protegida por direitos autorais sob nº 340454/EDA – Fundação Biblioteca Nacional.

O Lobo e as luas passadas

Que te aflijam as dores
e os amores pendentes.
Que te inquietem rumores
à tua volta crescentes.
Salva tua pele tosca,
Lobo,
seca, cicatrizada,
estória das tuas feridas
batalhas inacabadas.
Chore ao menos por ti,
doce alma despreparada,
chore as covas da vida
uive pras luas passadas.


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Punhal

Agudo
fio dum punhal.
Ácido,
o gosto do silêncio.
Fui com você...
a um funeral,
chorei nosso amor.....
...no firmamento.
A constelação que criei
crivou-se com dor.
Meu lamento!
Dor de jurar
sobre esse amor caído,
amar jamais....
....em momento algum,
nenhum amor
ou momento esquecido!


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Sentimento pleno

Eis o sentimento pleno,
nele tudo se encaixa!
Tudo é correto, sem extremos,
sentimentos reais...
... sempre sem graça.
Perdida,
querida alma tua?
Sem instantes na vida,
perdida de não amar.
Porem, de extrema lealdade,
foge alma da verdade,
corre extrema dor,
o que há?
Certa de não ter....
- Onde segurar?
...para não perder tempo
antes do amor, ou jantar,
o retrato vivo
de cada desses momentos,
ou querer trocar de lugar?
Flutua cenro cativante (?),
mares outros, alma de Cervantes,
luxúrias sem cais, nau “adernante”,
“auto nau” frágil, alto mar.
...que de real nem amas como antes,
mas trais na vida seu amor mais puro,
não por outrem,
mas sempre seu, cativo e semelhante.
De um lado o desamor
do outro o não amar!
Estás bem, porem...
...sozinha como antes!


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Sombra de amar

Nunca ninguem te amou como eu.
Te amo na tua ausência,
te amo na tua escencia,
e no beijo que não te dei.
Te amo em minha lembrança,
do colo que não deitei,
te amo à toda noite
no corpo que não gozei.
Te amo hora após hora,
amo teu sorriso de aurora,
teu suor que não provei.
Meu amor cheira a doçura,
ah!, esse amor que de loucura,
não deixaste, não te entreguei.
Portanto é teu cada segundo vivido,
Por esse amor que de tão curtido,
na tua sombra se escondeu!


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Talvez encontrar

Será que eu deveria ter feito, porque ?
Esse meu cantinho de censura e cobrança pergunta:
Será que fiz tudo certo?
Tudo será verdade?
Que verdade,
minha, sua, do mundo?
Prefiro ter somente opinião,
Ser mais mulher,
sem achismos,
talvez com algum “ não ganhar “,
Perder também é nosso,
é humano.
Encontrar.
Se encontrar.
Divino!
Ir de encontro...
A mim mesma...
Amar-me muito!


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Tempo sofrido

Perdi o tempo do pulo,
perdi o tempo da vida,
vivi momentos num susto
me achei num acaso,
perdida!
Cansei de esperar por nada,
quis me jogar num tudo.
Atalhei o fio do caminho,
fiquei ausente do mundo.
Hoje não sei dar carinho,
sou inconstante com tudo.
Vazio e prazer disputam em mim,
o meu próximo segundo.


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Alô

Alô...
Você está aí?
Gostaria tanto que estivesse,
que esse ruído doido
fosse o bater do seu coração.
Gostaria tanto que esse respirar
misturasse seus pêlos em minha face,
que esse lugar vazio
ao meu lado se aconchegasse
ah, como eu gostaria de ter você aqui!
Agora essa secretária,
“eletrônica”
ter que me acostumar...
a não sentir, a não sonhar
só viver.
Sem você nada é completo
mesmo todo carinho que tenho pra lhe dar
adormeceu você dentro de mim
num sono perdido
insônia do meu amor doído
não ter você no meu despertar.
Preciso sobreviver a você,
respirar,
nem que seja o ar de outro!
Enfim meu tempo termina...
será que ainda quero entender
o porque disso ou daquilo,
ou ainda o porque de você
ou o porque de não desligar?


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